
Insulina e Tecido Adiposo
No nosso organismo, a gordura se apresenta na forma de triglicerídeos (TG) e ácidos graxos (AG).
Os TG representam a sua forma de estoque, enquanto os AG são a forma com que a gordura entra e sai do tecido adiposo, sendo “queimados” para nos fornecer energia/ combustível.
Dentro da célula adiposa, os ácidos graxos estão continuamente sendo transformados em TG e novamente retornando a forma de AG para sair da célula.
Na década de 60, começamos a entender o papel da insulina como principal regulador do metabolismo de gordura no nosso organismo.
Simplificando a imagem e entendendo este ciclo AG e TG, quando a insulina é secretada ou está cronicamente elevada (resistência insulínica), a gordura se acumula no tecido adiposo -> sua ação estimula a ação de enzimas de re-esterificação que atuam na formação dos TG que será estocado. Além disso, há estímulo da captação de glicose para dentro da célula que também é usada na formação do triglicerídeo.
Quando a insulina está suprimida (seus níveis caem) ocorre a mobilização de gordura -> TG volta a forma de AG que sai da célula e pode ser usado como fonte de energia.
Voltando a fisiologia mais básica, secretamos insulina primariamente em resposta ao Carboidrato -> ele eleva a insulina que irá comandar o estoque de gordura!!!
Claro que nem todos são vilões -> essa epidemia se sustenta e avança apoiada nos carbos de com alto índice glicêmico, processados, ultraprocessados e açúcar, que infelizmente ainda estão na base da pirâmide alimentar.
Não é demonizar a obesidade nem o carboidrato, é buscar as causas da doença, focando na saúde e principalmente em sua prevenção.
Podemos atacar as causas com medidas de mudança de estilo de vida e uma alimentação consciente.

